Bruce Dickinson Celebrating The Music Of Jon Lord And Deep Purple

Um agradecimento especial à Opinião Produtora e sua Assessoria de Imprensa, Daniela Sangalli e ao Victor Hugo pelas fotos.


Na noite desta terça feira (25), algo inédito se deu no palco do Auditório Araújo Vianna. Com o atual projeto, à frente de uma orquestra e com sua banda, Bruce Dickinson realiza o seu sonho de remontar um projeto idealizado com Jon Lord, tecladista do Deep Purple, e que seria revitalizado por ambos caso o tecladista do Deep Purple não adoecesse e falecesse em 2012.


A relação de amor com Iron Maiden/Bruce Dickinson e o Brasil é algo único no cenário musical mundial.


Qualquer participação do vocalista em nossas terras está fadada ao sucesso, é fato! No palco a orquestra da Ulbra regido pelo Maestro Paul Mann, inicia seus trabalhos às 20h22.

Como manda o protocolo, percebo que essa é a hora de ficar calada, muda e de manter os olhos atentos. Pude perceber algumas pessoas entediadas durante essa primeira parte. Super compreensível, aliás, a gente sabe que a grande maioria não imaginava como ia se desenrolar a noite, o alvo era Bruce Dickinson, assim como sua trajetória ligada ao Maiden e carreira solo. 


21h29min a banda de apoio dá seus primeiros acordes. Acompanhando Bruce, sua banda de apoio conta com, Tanya O’Callaghan (Whitesnake, Dee Snider) no baixo, John O’Hara (Jethro Tull) nos teclados, Kaitner Z Doka (Jon Lord, Ian Paice) na guitarra, Bernard Welz (Jon Lord, Don Airey) na bateria e Mario Argandonia (Scorpions) na percussão.

21h45, Bruce retorna ao palco, mesmo que durante pouco tempo, o mesmo, animadíssimo, permanece o tempo todo fazendo suas dancinhas e brincadeiras. Parecia se sentir em casa, um invejável frontmam que ainda nos impressiona aos 64 anos.

Milagres acontecem, pois vejo que grande parte do público presente estava de olho no palco e não em seus celulares.

Finalizada a primeira parte, houve um intervalo de 20min para o retorno com a parte mais rock N’ roll.


22h35, Bruce Dickinson abre com Tears Of The  Dragon, na sequência, Jerusalém, e finalmente, entramos no dito repertório do Deep Purple, que já inicia quebrando tudo com uma enérgica versão de “Pictures of Home”, com a orquestra dando suporte ao fundo, mas sem modificar o andamento da música, pelo contrário, todas os adjetivos se elevam. 
Whem A Blind Man Cries, é uma daquelas baladas que prendem nossa atenção de início ao fim.
Uma curiosidade, essa música não foi lançada na edição original do álbum, e sim no Lado-B do single Never Before, mas foi gravada durante as seções do Machine Head, em 1971.
Bruce foi um show a parte, interagindo com todos os músicos e demonstrando estar muito realizado em estar executando esse projeto.  


Opa!! Chegou a dançante Hush, seguida de Perfect Strangers. O público presente simplesmente respeitou a dinâmica do espetáculo, até então! Todos se levantaram e chegaram próximo ao palco. Fim?? Não!! 
O bis voltou com Burn e a aclamada Smoke On The Whater, a canção tema de qualquer festa movinda a rock And roll no planeta. Ao final, claramente satisfeito, Bruce, banda e orquestra que foram saudados, e se despediram da capital gaúcha. E assim se fez mais uma noite histórica no palco do Araújo Vianna.


Setlist:

(Parte 1)

Concerto for Group and Orchestra, First Movement: Moderato – Allegro

Concerto for Group and Orchestra, Second Movement: Andante

Concerto for Group and Orchestra, Third Movement: Vivace – Presto

(Parte 2)

Tears of the Dragon (Bruce Dickinson)

Jerusalem (Bruce Dickinson)

Pictures of Home (Deep Purple)

When a Blind Man Cries (Deep Purple)

Hush (Joe South)

Perfect Strangers (Deep Purple)

(Bis)

Smoke on the Water (Deep Purple)

Burn! (Deep Purple)















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