Dennis Chambers, um dos maiores bateristas da história do jazz fusion, trouxe sua maestria para o público do Grezz, que vibrou a cada virada de baqueta.

Chambers, dono de uma carreira lendária, já dividiu os palcos e estúdios com uma lista impressionante de nomes, já de cara, Parliament/Funkadelic, seu primeiro grande grupo, até as extensas turnês ao lado do guitarrista Carlos Santana, passando pela gravação do álbum ao vivo "Alive in America" (1995) com os americanos do Steely Dan.


Fotos: Zé Carlos de Andrade - Texto: Karina Faria


Ele mostrou ao vivo porque é considerado um mestre absoluto do groove, da técnica e da musicalidade.

Mas a noite não foi marcada apenas pelo virtuosismo de Chambers. 
Ele esteve acompanhado de músicos de peso:

Renato Neto (teclados) com a bagagem de mais de uma década ao lado do inesquecível Prince, além de trabalhos com ícones como Chaka Khan, Sheila E. e Patti Labelle.
Neto, trouxe camadas sonoras que flutuavam entre o soul, o jazz e a modernidade dos sintetizadores.


Já o baiano Rubem Farias (baixo), hoje radicado entre Suécia e São Paulo, mostrou porque é considerado um músico de alcance global: suas linhas pulsantes dialogavam de forma intensa com a bateria de Chambers, criando momentos de pura alquimia sonora.

O multi-instrumentista e arranjador é um verdadeiro cidadão do mundo. Sua musicalidade já se cruzou com nomes como Flávio Venturini, Gilberto Gil, Randy Brecker, Mike Stern e Raul de Souza, entre tantos outros.


O resultado foi uma apresentação arrebatadora: técnica, emoção e improviso na medida certa, que fez do Grezz um ponto de encontro entre Porto Alegre e o que há de mais refinado no cenário do jazz fusion mundial. O público saiu com a sensação de ter testemunhado algo único, daqueles shows que ficam gravados na memória e na pele.


O Grezz, espaço que já se tornou reduto da boa música na capital gaúcha, foi o cenário perfeito: intimista, vibrante e com aquela atmosfera que faz cada show soar como um encontro entre artista e público.


Por trás dessa noite memorável esteve a força da Branco Produções, responsável por tornar realidade encontros musicais que conectam Porto Alegre ao circuito internacional. A produtora tem se destacado por apostar em experiências de qualidade, trazendo artistas que dialogam com o público de forma verdadeira e transformadora.


Esse espírito também conversa diretamente com o Poa Jazz Festival, que desde sua criação coloca a cidade no mapa do jazz mundial. Não se trata apenas de shows, mas de encontros culturais que celebram a diversidade do gênero, revelam novas possibilidades e aproximam a capital gaúcha do que há de mais refinado no cenário global.


O resultado? Uma noite arrebatadora: técnica, emoção e improviso em perfeita sintonia. 
O público saiu com a certeza de ter testemunhado algo único, um show que não apenas se ouve, mas se sente, daqueles que permanecem ecoando muito além das paredes do Grezz.



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